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Do site: www.at.com.br

Vereador critica atração do Festival


Foto: Divulgação

O vereador Carlos Alberto Martins (PSDC) criticou a contratação pela Prefeitura de Amparo do cantor Lenine para se apresentar no 10.º Festival de Inverno de Amparo que terá início em julho. A critica do vereador foi feita na sessão realizada na terça-feira, dia 25 de maio. Segundo o vereador, o cantor seria um desconhecido. Na tribuna da Câmara Municipal, Carlos Alberto fundamentou pelo fato de nunca ter recebido em seu programa de Rádio pedido para tocar músicas do cantor Lenine. A Prefeitura de Amparo vai pagar pelo show do artista R$ 61.906,00. Carlos Alberto afirmou que a Prefeitura de Amparo, com a contratação, “jogou dinheiro no ralo e deu a descarga”. O vereador sugeriu a contratação de cantores mais populares e sugeriu as duplas: Rio Negro & Solimões e Bruno & Marone. O vereador Celso Manzoli (PMDB) também criticou a contratação do cantor e disse que o dinheiro gasto poderia ser pago a cantores de Amparo.  Lenine canta “Aquilo que Dá no Coração”, música de abertura da novela Passione, levada ao ar pela Rede Globo no horário das 21 horas.  

Quem é Lenine?  

Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, conhecido apenas como Lenine, nasceu em Recife, no dia 2 de fevereiro de 1959) é um cantor, compositor, arranjador e músico brasileiro. Na internet, o site da Wikpedia fala o seguinte sobre o biografia do cantor: “Filho de um velho comunista e de uma católica praticante, criou-se porém uma espécie de détente na família. Até os 8 anos, os filhos eram obrigados a ir à missa com a mãe. Depois disso, ficavam por conta do pai: Marx era leitura obrigatória. Aos domingos, ouvia-se música de todo tipo – canções napolitanas, música alemã, música folclórica russa, Glenn Miller, Tchaikovsky, Chopin, Gil Evans, e mais tarde, Hermeto Pascoal e os tropicalistas. Foi para o Rio de Janeiro no final dos anos 1970, pois naquela época havia pouco espaço ou recursos para música em Recife. Morou com alguns amigos, compositores. Dividiram por algum tempo um apartamento na Urca, depois uma casinha numa vila em Botafogo, famosa por ter sido moradia de Macalé e Sônia Braga. Depois foram para Santa Teresa. Lenine teve seu som gravado por Elba Ramalho, sendo ela a primeira cantora de sucesso nacional a gravar uma música sua. Depois vieram Fernanda Abreu, O Rappa, Milton Nascimento, Maria Rita, Maria Bethânia e muitos outros. Produziu “Segundo” de Maria Rita, “De uns tempos pra cá” de Chico César, “Lonji” de Tcheka, cantor e compositor do Cabo Verde, e “Ponto Enredo” de Pedro Luis e a Parede. Trabalhou em televisão com os diretores Guel Arraes e Jorge Furtado. Para eles, fez a direção musical de “Caramuru, a Invenção do Brasil” que, depois de minissérie, virou um longa-metragem. Participou também da direção do musical de “Cambaio”, musical de João Falcão e Adriana Falcão, baseado em canções de Chico Buarque e Edu Lobo. Em 2005, Lenine ganhou dois prêmios Grammy Latino: um pelo melhor disco de música brasileira contemporânea e outro pela melhor canção brasileira”. 

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* O artigo foi publicado também pelo jornal “A Tribuna”.


Há algumas semanas presenciei um triste discurso do Vereador Carlos Alberto na tribuna da Câmara Municipal sobre as ciclovias (ou trechos de ciclovia) recém introduzidas em algumas vias da cidade. Não escrevi antes sobre o assunto por pura falta de tempo, mas minha indignação não me fez esquecer o assunto.

Desde minha adolescência fui um apaixonado por bicicleta. Com ela ia às aulas na escola, no curso de inglês, na casa de amigos, cachoeiras, padaria e até a outras cidades como Monte Alegre do Sul e Serra Negra. Quando completei 18 anos minha primeira atitude foi ir a uma auto-escola e daí em diante andar de bicicleta tornou-se cada vez mais uma forma de fazer um passeio, deixando de ser meu principal meio de transporte, o que me fez cada vez mais dependente do carro como único meio de transporte. Resultado: hoje tenho 25 quilos a mais que quando tinha meus 17 anos e algumas toneladas de CO2 dispersados na nossa linda terrinha.

Contei essa breve lembrança dos meus bons tempos de ciclista para o nobre Sr. Vereador Carlos Alberto entender que ciclovia não é uma ‘pistinha’ que deve se limitar ao parque linear. Como ele disse: “Se quer andar de bicicleta, que fique no parque linear!”, eu digo: “Se quer andar de carro que vá andar só na pista de Interlagos!”

Precisamos entender que a ciclovia é um espaço reservado que dá condições de conforto e segurança aos ciclistas que utilizam a bicicleta como meio de transporte, e não só como meio diversão e exercício físico. A ciclovia deve ser estendida estrategicamente por todas as pontas da cidade de forma a possibilitar que as pessoas que escolherem utilizar a bicicleta como meio de transporte, muito mais saudável e correto ecologicamente do que o carro, tenham condições de mudar suas opções de transporte.

Se alguém achar que não é necessário, por favor, pegue uma bicicleta e tente andar na Rua Comendador Guimarães. Eu DUVIDO que essa pessoa resista a subir na calçada e ande só no paralelepípedo. É impossível andar em ruas como aquela sem ficar com dores nas costas e nos braços.

Para o argumento do nobre Sr. Vereador Carlos Alberto de que Amparo é uma cidade de topografia muito complicada, onde ‘só tem morro’, digo que se a ciclovia acompanhasse o rio Camanducaia de ponta a ponta da cidade, muitos dos moradores de bairros afastados que não possuem carro poderiam atravessar a cidade sem subir um morro sequer. Apenas teriam que subir um único morro que ligaria a ciclovia a suas casas em qualquer bairro da cidade, basta pensar. Por exemplo na avenida principal do Barassa, caminho para Jd. São Dimas e outros, não haveria a ‘briga’ por um espaço na rua como existe hoje entre carros, motos, bicicletas e até pedestres, que não tem calçada por pura falta de fiscalização da Prefeitura, já que ela tem que obrigar o proprietário do imóvel a construir e conservar a calçada, também conhecida como passeio.

Fiz questão de pedir um minuto do tempo do nobre vereador no dia do seu infeliz discurso para mostrar minha bicicleta, amarrada no poste em frente à Câmara Municipal, para mostrá-lo que existia ali um cidadão cumprindo o seu dever cívico de fiscalizar seus representantes, porque nenhum vereador e nenhum gênio do departamento de trânsito da cidade de Amparo ainda pensou em instalar bicicletários (será que eles sabem o que é isso?) nos prédios públicos e em lugares estratégicos como proximidades de bancos e lugares de aglomeração de público, já que a segurança pública (ou a falta dela) não permite que deixemos uma simples bicicleta solta sem uma corrente e um cadeado. A Prefeitura tem que, no mínimo, oferecer locais adequados e seguros para os ciclistas prenderem seus veículos, como foi instalado ao lado das pistas de street no parque linear, mas agora por toda a cidade. E os vereadores tem que, no mínimo, conversar antes com a população e buscar informações sobre o assuntos que vão tratar, para formarem melhor suas opiniões e não falarem besteiras.

Nobre Sr. Vereador Carlos Alberto, a ciclovia é pintada de vermelha pois ela segue as normas de segurança no trânsito. Assim como o sinal vermelho significa que você deve parar o seu veiculo num cruzamento no mundo todo, a ciclovia é pintada em tons de vermelho no mundo todo.

Também disse ao nobre vereador que concordo que a ciclovia do largo da Matriz deveria ser mais bem pensada e discutida. Acredito que se a ciclovia fosse feita por dentro da praça, por exemplo, ou na beira da calçada fazendo algumas pequenas alterações nos espaços de jardins (que só tem mato), o problema das vagas dos carros não aconteceria. Se bem que acredito que, com ou sem ciclovia, daqui alguns anos não vai haver uma vaga de estacionamento livre no centro, dado tamanho incentivo governamental à venda de carros em nosso país. Citei também a necessidade da instalação de guias que impeçam que motos e carros invadam as ciclovias, assunto que inclusive já tratei com alguns servidores municipais que afirmaram que o tema foi ‘ignorado’ no desenvolvimento do projeto.

Fica aqui o apelo aos ciclistas que briguem por seus direitos. Todos temos o DIREITO de escolher por onde e COMO ir e vir. Apelo também que respeitem para serem respeitados, afinal com ciclista andando em cima da calçada onde tem ciclovia, toda essa argumentação cai por terra. E o mais importante, gastaram o NOSSO dinheiro para implantarem as ciclovias em nossa cidade, portanto devemos dar valor, utilizando-as para continuar tendo o direito de sermos respeitados por motoristas de carros, motos e outros.

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